quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O que querem os alunos portugueses?

Não se sabe ao certo, mas os que são coordenados pela JCP querem educação sexual, o fim dos exames e um estatuto do aluno que não suspenda ou expulse um estudante [mal comportado]. Pelo menos foi o que gritaram hoje em várias manifestações que decorreram um pouco por todo o país. 
De facto Portugal é um país estranho. Os alunos em vez de clamarem por mais Matemática, mais Inglês e  mais Ciências - disciplinas essenciais a uma boa instrução - apenas estão preocupados em ter educação sexual. Como é que a sexual lhes vai dar ferramentas para terem sucesso profissional e melhores perspectivas de vida, é uma coisa que não se percebe, mas pelos vistos não é para perceber, uma vez que parecem alheados desses aspectos.
A focagem das prioridades nas educações da moda, em detrimento das disciplinas clássicas, vem de encontro à segunda exigência: a do fim dos exames. Alunos que têm uma agenda destas,  não estão na escola para estudar e por conseguinte não querem ser classificados. Preferem uma avaliação contínua, um conceito pouco preciso e que tem servido de desculpa para a inflação artificial do sucesso escolar e para a indiferenciação entre os alunos. Nada melhor para promover a mediocridade, a irresponsabilidade e a preguiça. A questão da disciplina também encaixa perfeitamente nesta linha, pois não querem expulsões, nem sanções. Nada de chatices com faltas e afins, que isso maça os meninos e impede-os de exprimirem livremente os seus anseios e vontades.
Em suma, nada de disciplinas clássicas, nem exames, nem regras. Apenas coisas divertidas, como a educação sexual e a avaliação contínua. Poder-se-á dizer que são coisas de jovens. Até podem ser, pois muitos dos que se manifestaram hoje nem devem ter noção do que estão a exigir, mas os organizadores têm. Não foi por acaso que as muito adultas vereadoras da educação do Barreiro e de Almada foram a correr dar o seu apoio às reivindicações da juventude. Prova provadinha que estas manifs são manipuladas pelo PCP e afins, e que apenas obedecem a uma agenda ideológico-partidária.

3 comentários:

Paulo Sousa disse...

Não é para arreliar mas este é um excerto de um texto retirado do seguinte endereço: http://www.educacao.te.pt/jovem/index.jsp?p=111&id_art=194

Depois de ter sido linkado na blogosfera já não se encontra disponível, mas aqui vai um excerto de um texto de educação sexual.

"Fazer amor na praia.
Existem alguns problemas. O primeiro é que, pelo menos no nosso país, é um bocado difícil encontrar uma praia deserta no Verão. Ou seja, depois de encontrar “a” praia, o casal pode enfrentar o risco de ser abruptamente interrompido ou até observado.
O segundo é que as praias, além de estarem cheias gente, estão também cheias de… areia. Fazer amor acariciado pelas ondas é uma aventura apetecível mas é preciso ter cuidado com a areia: se esta entrar na vagina poderá causar pequenas feridas. E a água do mar poderá afectar a eficiência dos preservativos.
Se o cenário escolhido for uma piscina ao luar, não se deve esquecer que as piscinas escorregam, logo, cuidado para a noite não acabar na urgência com a cabeça partida e uma daquelas histórias muito estranhas.
Finalmente, há que não esquecer que os corpos dentro de água (especialmente salgada) flutuam, o que poderá comprometer a exequibilidade de algumas posições ditas “clássicas” mas constituirá um desafio à imaginação dos mais ousados.
PS – Mas esta é uma experiência que poderá suscitar umas boas gargalhadas e, efectivamente, o riso é um dos melhores afrodisíacos.”

Não sei como possa terminar este comentário e por isso fico-me pelo ponto final.

DL disse...

@ Paulo Sousa

Eu já conhecia esse texto, mas nem o acabei de ler porque comecei logo a ficar enervado.
Os sistema de ensino está todo armadilhado e refém de uma ideologia politico-pedagógica. Disparates desses vão aparecer às centenas.

3virgula14 disse...

Disparates, disparates, disparates...

Rir sem dúvida é remédio para muita COISA.
David, tenta esse exercício como "desafio à imaginação"!!! ;)