domingo, 19 de fevereiro de 2012

Israel: professores contra os 'relógios de ponto'

Chutzpah! [Que atrevimento!]
Os professores do ensino básico da cidade da Kfar Saba estão a  recusar-se a 'picar o ponto' antes e depois das aulas nas maquinetas que o Ministério da Educação resolveu colocar nas escolas. Segundo os docentes a profissão de professor não é igual à do operário ou do bancário devido à enorme quantidade de trabalho que realizam fora das aulas, pelo que não se justifica picar o ponto apenas do período lectivo. Mais de 6000 professores do todo o país já assinaram uma petição apelando a Gideon Sa'ar, ministro da Educação, e a Yossi Wasserman, líder do Sindicato Nacional dos Professores (filiado na Histradut), para que fossem retirados os relógios. 
O ministério da Educação defende-se argumentando que os relógios de ponto fazem parte do novo acordo laboral que permitiu aumentar os salários dos professores. O sindicato dos professores também defende os relógios, justificando a sua existência pela necessidade de proteger o direito dos professores a trabalharem apenas as horas estipuladas e não mais.
Não deixa de ser peculiar esta discórdia: professores contra ministério e sindicatos.

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