terça-feira, 14 de agosto de 2012

Modi'in

A União Europeia em mais um ataque de palestinianismo agudo acaba de declarar que Modi'in não pertence a Israel porque foi construida em terra de ninguém. Daqui se depreende que para a credível Europa os palestinianos também têm direito às cidades israelitas construidas ao longo da linha verde. A seguir só falta decretar que a Galileia também não pertence a Israel porque tem muitos árabes e assim sucessivamente até que o Estado Judaico fique confinado apenas a Tel Aviv.
Modi'in foi a terra dos Macabeus há mais de 2000 anos, muito antes da União Europeia existir, e pelo andar da carruagem continuará a ser judaica até muito depois.

2 comentários:

Philo disse...

Está aqui a explicaçao dos espertinhos da U.E.:

"The EU list surprisingly includes Modiin and Maccabim-Reut, because they are built on what was no-man's land between 1949 and 1967.
However, an EU spokesman told "Globes" that the list has the postcodes of those parts of Modiin and Maccabim-Reut that are over the Green Line, and only products manufactured in those few streets of Maccabim-Reut will be liable to customs."
http://www.globes.co.il/serveen/globes/docview.asp?did=1000774399&fid=1725

João Monteiro disse...

A UE viola o Direito Internacional e, simultaneamente, direitos humanos. O Direito Internacional, porque o território da Judeia e Samaria (erradamente chamado Margem Ocidental) foi atribuído ao futuro Estado Judeu pela Resolução da Conferência de San Remo de 1920 da qual resultou o Mandato para a Palestina, cujas provisões foram incorporadas no Capítulo XII da Carta das Nações Unidas, da mesma forma que a Resolução 242 do Conselho de Segurança da ONU de 1967, após a Guerra dos Seis Dias, reconhece a Israel o direito de administração do território, até que um acordo entre as partes determine uma solução final – acordo esse que até hoje os Árabes nunca quiseram estabelecer. Violam também os direitos humanos de Judeus e até de Árabes Palestinianos, quando boicotam as exportações de Israel, impedindo o necessário benefício a quem trabalha e produz para a sua subsistência e benefício das suas comunidades. De facto, a UE parece mais interessada em satisfazer as suas clientelas árabes que em pugnar pelos princípios de justiça e equidade que um dia a tornaram grande. Por alguma razão (e não será pela proximidade do Líbano) o ministro dos Negócios Estrangeiros de Chipre, país que detém atualmente a presidência rotativa da UE, até já considera que o Hezballah não é uma organização terrorista e sim um partido político e nenhum outro país da União o veio desmentir!