terça-feira, 25 de setembro de 2012

Só falta a bomba atómica

Homossexuais iranianos condenados à pena de morte.
Só falta a bomba atómica.

16 comentários:

João Monteiro disse...

Cena inimaginável em pleno século XXI. Mas a verdade, é que o presidente deste país continua a ter o pódio da Assembleia Geral da ONU à sua disposição para vociferar toda a sorte de enormidades contra Israel como aconteceu esta última segunda-feira. De notar que, desta vez, a delegação americana não abandonou a AG, à semelhança do que fez no ano passado, sinal da continuada procura de apaziguamento do Irão! Não é por acaso que o Presidente Obama ainda recentemente se referiu às preocupações do PM Netanyahu no que concerne ao Irão como "ruído"!!! Estamos a voltar a 1938 quando o PM britânico Neville Chamberlain regressou de Munique com o documento assinado por Hitler, convencido que tinha ganho a paz e foi o que se viu... Lamentavelmente os líderes ocidentais continuam a cair no mesmo erro: da mesma forma que caíram então no logro de que era possível apaziguar os nazis, procuram desta vez apaziguar aqueles que abertamente declaram que querem destruir o mundo ocidental e os seus valores. E que ninguém tenha dúvidas que o farão, logo que disponham dos meios. Como diz o ditado, “If it walks like a duck, quacks like a duck, looks like a duck, it must be a duck”! Só não vê quem não quer!

Luís Lavoura disse...

Eu sugeriria que as pessoas lessem o artigo inteiro que está lincado e não a súmula que o David Levi dele faz.

O que Ahmadinejad afirmou não é que a homossexualidade seja assunto de capitalistas, mas sim que o apoio que alguns políticos ocidentais dão às causas dos homossexuais se baseia numa forma de pensar (materialista, hipócrita) própria de capitalistas. Parece-me, digamos, algo diferente.

Também há que ver que Ahmadinejad já por diversas vezes afirmou que Israel deveria ser eliminado, mas
(1) Referiu-se a Israel enquanto Estado, não aos judeus, e
(2) Nunca ameaçou utilizar a força contra Israel, muito menos utilizar uma bomba atómica.

João Monteiro disse...

Claro que manifestar a vontade de destruir um Estado soberano, de direito e membro da ONU, não é coisa que deva preocupar ninguém! Destruído o Estado, certamente que o seu povo ficará bem! Mas será que ninguém neste pobre Ocidente ainda percebeu que Israel só é odiado porque é o Estado do Povo Judeu? O objecto do ódio é o Povo Judeu, por isso tudo que lhe é inerente é igualmente odiado! No Ocidente continua a padecer-se de uma doença grave, tipicamente ocidental, de tratamento e cura bastante difíceis: "wishful thinking" e ficamos ainda mais tranquilos ao sabermos que, afinal, não era bem isso que eles queriam dizer porque eles mesmo o confirmaram a um reputado meio de comunicação ocidental!

Luís Lavoura disse...

manifestar a vontade de destruir um Estado soberano, de direito e membro da ONU, não é coisa que deva preocupar ninguém

Deve preocupar, mas não é necessariamente uma coisa má.

Ainda há pouco tempo diversos países manifestaram a vontade de destruir o Estado sudanês, retirando-lhe uma parte (o atual Sudão do Sul).

Há poucos mais anos a NATO fez uma guerra com o objetivo de destruir o Estado sérvio, retirando-lhe uma parte (o Kosovo).

Ainda há mais anos, o Estado República Democrática Alemã foi destruído, mediante anexação à República Federal Alemanha.

Enfim, exemplos de destruições parciais ou totais de Estados não faltam. E nem sempre são coisas más.

Luís Lavoura disse...

O objecto do ódio é o Povo Judeu

Se Ahmadinejad odiasse o povo judeu, poderia começar por importunar os judeus que vivem no Irão - há algumas dezenas de milhares deles - que estão ali mesmo à mão de semear... Poderia, por exemplo, fazer como fizeram alguns Estados árabes, que forçaram os seus judeus a emigrar. Mas não: os judeus iranianos estão bem e recomendam-se, têm diversas escolas judaicas, um hospital só deles, sinagogas e rabinos q.b., etc (informações retiradas da wikipedia), e parece que a generalidade deles não tem qualquer intenção de sair do país.

De onde, a frase acima não parece corresponder à verdade, pelo menos no caso do regime iraniano.

João Monteiro disse...

Estão a ser comparadas situações completamente distintas e sem comparação possível: os exemplos apresentados resultam em maior ou menor grau de implosões de poderes pérfidos por ação primeiramente dos respetivos povos que se viram vítimas de repressão violenta dos seus governantes, ou de guerras civis que acabaram por levar a intervenções da Comunidade Internacional. Mas nenhum desses estados foi varrido do mapa (o caso da RDA é ainda diferente porque a sua criação foi artificial ao resultar da divisão da Alemanha no pós-guerra e chegou ao fim pela ação do seu próprio povo que provocou a união geográfica anteriormente existente, cansado, também, que estava da repressão de que era vítima). Quanto a Israel, trata-se de um estado de direito democrático, fundamentado no Direito Internacional e criado por decisão da Comunidade Internacional. Como já referi, a procura da destruição do Estado de Israel por parte do Irão mas não só, resulta do ódio ao Povo Judeu, pois é este o objeto último dessa destruição. Desengane-se, contudo, quem pensar que os anseios de destruição se ficam por Israel, pois eles visam seguidamente todo o Ocidente e os valores culturais que o caracterizam. É só questão de se estar um pouco atento ao que se passa e ao que verdadeiramente é dito por essa gente, não às interpretações que outros ou os próprios procuram fazer do que é dito apenas para consumo ocidental.

João Monteiro disse...

Quanto aos Judeus do Irão, estes vivem sob o estatuto de “dhimmi”, estatuto esse que impõe uma série de restrições que, não sendo respeitadas, podem resultar na pena de morte. Em Jewishvirtuallibrary.org podemos ler: “The Jewish community does enjoy a measure of religious freedom but is faced with constant suspicion of cooperating with the Zionist state and with "imperialistic America" — both such activities are punishable by death. Jews who apply for a passport to travel abroad must do so in a special bureau and are immediately put under surveillance. The government does not generally allow all members of a family to travel abroad at the same time to prevent Jewish emigration. Again, the Jews live under the status of dhimmi, with the restrictions imposed on religious minorities. Jewish leaders fear government reprisals if they draw attention to official mistreatment of their community. (…) Jews also suffer varying degrees of officially sanctioned discrimination, particularly in the areas of employment, education, and public accommodations. The Islamization of the country has brought about strict control over Jewish educational institutions. Before the revolution, there were some 20 Jewish schools functioning throughout the country. In recent years, most of these have been closed down. In the remaining schools, Jewish principals have been replaced by Muslims. In Tehran there are still three schools in which Jewish pupils constitute a majority. The curriculum is Islamic, and Persian is forbidden as the language of instruction for Jewish studies. Special Hebrew lessons are conducted on Fridays by the Orthodox Otzar ha-Torah organization, which is responsible for Jewish religious education. Saturday is no longer officially recognized as the Jewish sabbath, and Jewish pupils are compelled to attend school on that day. There are three synagogues in Tehran, but since 1994, there has been no rabbi in Iran, and the bet din does not function.” Eis o bem-estar tão recomendado dos Judeus no Irão. Com estes Ahmadinejad não precisa de se preocupar e sim com os que em Israel o podem impedir de prosseguir com os seus intentos. Não esqueçamos que é Israel o país que está na linha da frente de defesa do Ocidente.

Philo disse...

In case you do not know there are 1.5 million Arab citizens in Israel. Roughly 20% of the population. And Ahmedinejad plans to wipe out those Arab (Muslim and Christians) too. This doesn't seem to bother people like Luis Lavoura. Nice chap indeed.

We will see what happens when there are about 20% Muslims in Europe.

Luís Lavoura disse...

And Ahmedinejad plans to wipe out those Arab (Muslim and Christians) too.

Ahmadinejad has (repeatedly) said that Israel (a state) should be wiped out. It has never said that its citizens or inhabitants should be wiped out.

Israel (a state) must be distinguished from its citizens and inhabitants (people). Wiping out the state does not necessarily mean wiping out the people.

Luís Lavoura disse...

João Monteiro,

o estatuto de "dhimmi" pode ser negativo, mas é certamente bem melhor do que ser expulso do país, posto na prisão, ou morto.

E o estatuto de "dhimmi" também tem vantagens - não servir nas Forças Armadas.

Aliás, os árabes israelitas vivem em larga medida sob um estatuto de "dhimmi" também.

De qualquer forma, o que eu pretendo salientar é que não é política do Irão exterminar os judeus, ou sequer fazer-lhes mal. Nada que se compare com o antissemitismo europeu, em que os judeus eram (nalguns casos ainda são) barbaramente agredidos, roubados, eventualmente mortos.

Luís Lavoura disse...

O estatuto de "dhimmi" é negativo (do nosso ponto de vista europeu), claro, mas é muito melhor do que ser-se expulso do país, roubado, ou agredido.

Ou seja, no Irão não se faz mal aos judeus, não se os rouba do seu património, não se os agride, não se os expulsa. Nada que se compare com o violento antissemitismo europeu.

O estatuto de "dhimmi" também tem vantagens - nomeadamente, não servir nas Forças Armadas.

A genralidade dos árabes israelitas, aliás, também vive sob um estatuto parecido ao de "dhimmi".

João Monteiro disse...

Luís Lavoura
Ao defender a destruição do Estado de Israel, o que está a defender é o genocídio do Povo Judeu, não tente pôr "paninhos quentes"! E quanto ao estatuto de "dhimmi" engana-se redondamente: é estar permanentemente à mercê dos "humores" de quem o impõe, sem ter como ou quem lhe possa valer! É uma forma de escravatura que vem do século VII que não confere quaisquer direitos ao "dhimmi" que ainda tem que pagar a "jizya" para ser tolerado como tal. E quanto aos árabes israelitas, mais uma vez se engana: não vivem, nem alguma vez viveram sob algo que se possa comparar, muitíssimo pelo contrário! Gozam de todas as liberdades, direitos e garantias que qualquer Judeu! A liberdade de que gozam vai ao ponto de lhes ser permitido que publicamente defendam a destruição do Estado de Israel (o que não deixa de ser um contrasenso)! Onde é que já viu um estado, por mais democrático que seja, permitir tal coisa? Não confunda os Árabes sob a Autoridade Palestiniana (que não são cidadãos israelitas e, esses sim, vivem sob um regime igual a qualquer outro islâmico do Médio Oriente) com os Árabes israelitas. Não venha, pois, defender o indefensável!

Anónimo disse...

Aconselho o Luis Lavoura e restante camaradagem a lerem os sites www.thereligionofpeace.com ou http://www.bluestarpr.com/ para verem (se é que não sabem) algumas coisas acerca da mentalidade dos árabes e dos muçulmanos.

Estados párias, onde homossexuais são enforcados, onde mulheres são chicoteadas por usarem calças, etc., etc., não parecem incomodar esta gente que por cá grita e berra por tudo e por nada. Irra!

E acham natural que esses loucos furiosos tenham a bomba atómica e que pulverizem de uma vez os Judeus e o Estado Judaico, que erradiquem o povo nativo da terra de Israel! Irra! Irra!

RB

Luís Lavoura disse...

Ao defender a destruição do Estado de Israel, o que está a defender é o genocídio do Povo Judeu, não tente pôr "paninhos quentes"!

Repito que, se Ahmadinejad pretendesse "o genocídio do Povo Judeu", poderia muito bem começar, aliás já há muito poderia ter começado, por matar (por exemplo, da forma exibida na fotografia que ilustra este post) (alguns d)os muitos judeus que vivem no Irão. Não o fez, e já teve muito tempo para o fazer. Portanto, é claro que Ahamadinejad não pretende tal genocídio.

Ademais, em Israel não vivem mais do que metade dos judeus que há neste mundo, pelo que, mesmo que eles fossem todos mortos - o que seria extremamente difícil de fazer! - o genocídio ainda estaria muitíssimo incompleto... Porque se preocuparia Ahmadinejad tanto com os judeus de Israel, quando há montes de judeus alhures para exterminar?

Enfim, asneiras... Israel é um estado, os judeus são um povo. Eliminar o estado nada tem a ver com exterminar o povo. Tal como, por exemplo, os estados do Vietname do Sul e da Alemanha de Leste foram eliminados, mas os seus povos não foram jamais exterminados. E, ademais, como eu disse, nem todos os judeus estão em Israel, nem em Israel há apenas judeus.

João Monteiro disse...

Bravo, Luís Lavoura!
O verdadeiro cego não é o que não vê mas o que não quer ver! Você ainda não percebeu que quando Ahmadinejad diz que Israel deve ser varrido do mapa está a referir-se à nação e o conceito de nação inclui o seu povo, mas enfim... Pode ter a certeza que o seu amigo Ahmadinejad acha que Hitler apenas teve um defeito: o de não ter concluído a "Solução Final". Passe bem!

Anónimo disse...

Arrepia ler a frieza com que este Luís Lavoura (deve ser primo do homónimo bloquista Fazenda...) encara a 'mera' extinção dos Judeus de israel - «Ora, ainda que se matasse metade, ficava a outra metade!»

O seu amado Amadinejade não mata os Judeus do Irão, LOGO, não mata os de Israel. Sublime lógica batatal!

Será tão ingénuo quanto faz crer ou é um refinadíssimo cínico?

E «eliminar o Estado de Israel» também lhe desperta um bocejo. Nem o Hitler!

O anti semitismo é realmente uma doença. Vive no inconsciente colectivo, alimentado por séculos de Inquisição.

Israel é uma potência atómica, mas é um Estado livre e democrático, que é diariamente bombardeado pelos terroristas Árabes e constantemente chamado à liça para guerras movidas pela frente comum árabe/muçulmana. Israel nunca moveu guerra a ninguém e nunca, nos seus cerca de três milénios e meio, foi potência colonial. Desde a sua refundação que Israel tem cedido território em troca da paz que nunca vem, pois os Árabes não querem menos que o que Hitler queria.

O Irão é um Estado pária, bárbaro, uma teocracia tirânica que nega o Holocausto na ONU e anuncia ao mundo a intenção de extinguir o Estado Judaico e quem se interpuser.

Porque é que pessoas que se dizem amigas de todas as liberdades, campeãs da democracia (ou não fosse a Esquerda monopolista do artigo) se desfazem em salamaleques perante ditadores sanguinários que executam homossexuais, ordenam massacres de inocentes civis e crianças, que mandam matar mulheres como quem bebe um copo de água e permitem o «casamento» de meninas de 6 anos com ogres violadores???

O que vos atrai na barbárie??? O que vos repugna na democracia???

RB